Uma mina esquecida
Eremita
Por deveres de ofício auto-imposto, tenho estado a ler a prosa dos juízes do Tribunal Constitucional. Alguém devia perder algum tempo a seleccionar as melhores passagens dos acórdãos e publicar uma antologia anotada dirigida ao grande público. A imprensa tende a citar apenas as passagens mais pícaras, chocantes ou retrógadas, esquecendo a técnica, mas há argumentações de grande virtuosismo que mereciam ser divulgadas e estudadas. Até ao momento, impressionou-me a argumentação de Gonçalo de Almeida Ribeiro. Discordando dele em quase tudo, percebo que é uma pessoa superiormente inteligente e com uma formação que o distingue da maior parte dos seus colegas no TC.
Continua