As entrevistas a Jordan Peterson
Eremita
Perguntava se o casal tem de ser heterossexual?
Não sei. Há pessoas que são criadas pela avó e pela mãe. Por isso, não estou preocupado com isso em termos psicológicos. Não há estudos de confiança que olhem para o efeito nas crianças das famílias de casais do mesmo sexo. O problema são as famílias monoparentais, porque é esmagador para esses pais, pois têm de trabalhar 40 horas por semana e cuidar dos filhos. Bárbara Entrevista de Bárbara Wong a Jordan Peterson, Público
A entrevista mais famosa a Jordan Peterson, que reforçou a sua glória, foi feita pela jornalista Cathy Newman. Newman esforçou-se por arrancar de Peterson uma resposta misógina, homofóbica, reaccionária, sem o conseguir. As respostas do canadiano foram sempre sensatas, mas a rotina em que uma entrevistadora tenta forçar a caricatura de Peterson como um inimigo do feminismo e de conquistas sociais recentes repete-se um pouco por todo o mundo. É um serviço que lhe prestam.
Adenda: no Público, Ana Sá Lopes faz a crítica habitual a Peterson ao referir que o homem só diz banalidades. Intelectuais de fama planetária quase instantânea como Jordan Peterson ou Yuval Harari não podem dizer outra coisa senão banalidades. Mais interessante seria tentar perceber por que motivo são eles e não outros a conquistar o direito a dizer as banalidades do momento. No caso de Peterson, a forma é seguramente tão importante como o conteúdo.