Alegria
Eremita
Tanta coisa boa. Se me perguntassem que cinco espanhóis e espanholas levaria para uma ilha deserta, Manolo Sanlúcar seria seguramente um deles. E se, por capricho, durante a viagem ele me pedisse que atirasse a Penélope Cruz borda fora, não hesitaria. Este homem é a grandeza em pessoa e aqui está absolutamente feliz. Como conseguem umas mãos tão pequenas e sapudas tocar daquela maneira é um mistério maior que o do virtuosismo de Maria João Pires. Que o Flamenco resista à presença do folião que ocupa o centro da mesa, é revelador da sua superioridade sobre todos os géneros musicais da dita World Music. Todos. Ofereço porrada a quem quiser discutir isto. Não se trata de uma questão de gosto, é algo que se pode provar. Uma última menção para o segunda guitarra: parece o Daniel Auteuil, em jovem. Tudo isto é encantador.