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Eremita
The day of the Jackal (1973)
Ontem acabei o The Cleft e comecei o russo. Nas pausas, pegava na flober, afastava-me do castanheiro e, a uns 15 metros de distância, fazia pontaria aos comprimidos que, com a ajuda de pingos de mel, equilibrei verticalmente no cimo de um dos muros da pocilga. A arma foi-me vendida por um rapaz da vila, a quem cheguei por indicação de um homem que comigo assistiu às imagens repetidas do sequestro no BES. Não faço a menor ideia se isto é legal, mas parece mais um brinquedo que uma arma de fogo.
Gastei uns 10 chumbos até acertar num comprimido e foi uma desilusão. Pensei que as duas metades da drageia se separassem com o impacto, libertando uma nuvem de pó, mas esse efeito especial não aconteceu. As metades cederam como previra, mas libertaram dois comprimidos brancos, que vim a encontrar no chão, mais do que intactos, imaculados. Creio que lhes chamam cápsulas de libertação prolongada.
cont.