Correio dos leitores
Eremita
Vitor Encarnação
Caro Vitor,
O músico era um velho que tocava uma viola campaniça. Não me recordo de ter escrito sobre filósofos, embora no cine haja uns fulanos que fumam como intelectuais - compreenderá que não lhe posso revelar a nossa morada nem a hora e dia dos nossos encontros. O nova-iorquino sou eu (no sentido em que já lá vivi). Sobre a Tatiana - no singular, se me permite - prefiro não me pronunciar, mesmo se perco o olho negro que seria uma bela prova de verosimilhança - de resto, reparei que o Vitor teve o bom senso de não insinuar que o Igor também é invenção. De melting pot deixe-me dizer-lhe que Nova Iorque pouco tem. Infelizmente.
Cumprimentos,
EdP