E esta, hein?
Eremita
João Barrento, em As pertubações do pupilo Törless, assina um texto extraordinário, na justa medida de erudição e clareza, que na verdade é sobre um projecto mais vasto de tradução da obra de Robert Musil. A juntar ao exemplo que é o contributo de Margarida Periquito no diário de Pavese, eu diria que a melhor crítica literária está na mão dos tradutores. Ou então não será a melhor crítica, dada a suspeita natural de falta de objectividade. Mas são certamente os textos que mais me ensinam.