Cocteau e Marais
Eremita
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Eremita
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Dentro de uns dias, a 1 de Dezembro, vão celebrar a restauração da sua nacionalidade, de terem sacudido a soberania dos Filipes de Espanha. No dia seguinte, voltarão a falar de bancarrota e de intervenção estrangeira. Pobre Portugal! Miguel de Unamuno Lisboa, Novembro de 1908
"Pessimismo nacional", um ensaio de Manuel Laranjeira, publicado na imprensa em 1907 e 1908, foi este ano republicado pela Guerra e Paz, juntamente com o texto "Portugal, Um Povo Suicida", de Miguel de Unamuno. O livro conta ainda com notas biográficas e um texto de apresentação do competente Helder Guégués. O resultado é um objecto curioso, a começar pelo contraste entre a cor garrida e o tema, a que se juntam alguns enfeites, como uma capa golpeada, frases que se agigantam no meio do texto e o desenho de uma forca, recorrente e algo anacrónico, pois naquele tempo os intelectuais suicidavam-se sobretudo com um tiro na cabeça - e, por vezes, até mesmo com dois tiros. Curiosa também é a prosa de publicitário que descreve a colecção a que o livro pertence. Aprendemos que "Livros amarelos é o paparazzo da história da literatura e do pensamento: revela as relações comprometedoras de textos célebres". Incapaz de perceber o que há de comprometedor entre os textos de Laranjeira e de Unamuno, o leitor conclui que se trata de uma colecção para o "grande público", em que dois panfletos, muito convenientemente de domínio público, juntos ganham espessura de livro à custa de margens generosas e grafismo criativo. Vivas à literatura e à inventividade do mercado livreiro!
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