Heidegger e o meu pomar
Eremita
Será que o preconceito intelectual e o clichê cultural influenciam positivamente a criatividade na Filosofia? Lembrei-me desta questão e da conferência em que Nicolas de Warren a discute quando percebi que ninguém na minha família está verdadeiramente interessado em investir num pequeno pomar. Para a minha mãe, dona das terras, é uma criancice; para o meu irmão, um desperdício de dinheiro; para a minha mulher, um capricho que se deve respeitar apenas por compromisso conjugal; para as miúdas, uma ameaça; para as bebés, um desejo incompreensível. O pomar, cujos elementos essenciais são o moinho de vento que puxaria a água do poço e um conjunto de árvores, provavelmente romãzeiras, tem sido uma ideia persistente. Mas será que a ambição pessoal pode influenciar positivamente a vida familiar? Continua
