Small reason was there to doubt, then, that ever since that almost fatal encounter, Ahab had cherished a wild vindictiveness against the whale, all the more fell for that in his frantic morbidness he at last came to identify with him, not only all his bodily woes, but all his intellectual and spiritual exasperations. The White Whale swam before him as the monomaniac incarnation of all those malicious agencies which some deep men feel eating in them, till they are left living on with half a heart and half a lung. That intangible malignity which has been from the beginning; to whose dominion even the modern Christians ascribe one-half of the worlds; which the ancient Ophites of the east reverenced in their statue devil;--Ahab did not fall down and worship it like them; but deliriously transferring its idea to the abhorred white whale, he pitted himself, all mutilated, against it. All that most maddens and torments; all that stirs up the lees of things; all truth with malice in it; all that cracks the sinews and cakes the brain; all the subtle demonisms of life and thought; all evil, to crazy Ahab, were visibly personified, and made practically assailable in Moby Dick. He piled upon the whale's white hump the sum of all the general rage and hate felt by his whole race from Adam down; and then, as if his chest had been a mortar, he burst his hot heart's shell upon it. Cap. 41
Só ainda cobri um terço, mas chega para concluir que este livro tem registos múltiplos. Pode ser um tratado de mamíferos marinhos (Cetology), um guião de musical (First Night Watch), um ensaio sobre a cor (The whiteness of the whale) ou um naco de história trágico-marítima (Affidavit). Só o autodidacta que Melville foi pode escrever assim, pois associa uma curiosidade de largo espectro à liberdade da ausência de autoridade. Menos fácil de entender é a citação supracitada (do capítulo 41, intitulado Moby Dick). Com excessiva clareza, Melville explica ao leitor a obsessão de Ahab - é o momento companion guide. Mas esta passagem talvez não seja um deslize do romancista, se vingar a tese de que a carne de Moby Dick é uma quimera de registos e o seu esqueleto pura literatura para rapazes. O escritor terá aqui querido guiar os seus leitores mais novos e explicar-lhes que este monstro não se teme apenas quando mergulhamos no mar. A frase do cartaz está pois incompleta. Antes do tubarão (uma fobia juvenil e geograficamente localizada) havia o cachalote, é certo. Mas depois do tubarão ainda sobra o cachalote, mesmo que enfiássemos a cabeça no travesseiro de uma cama alta de um quarto interior de chalé de montanha, a centenas de quilómetros de oceanos sem um único recanto desconhecido das frotas baleeiras da Noruega e do Japão.