Este ano o início da época de publicação das listas dos melhores blogues do ano coincidiu com a semana de divulgação dos prémios Nobel. Nada disto acontece por acaso. Rogério Casanova dá-nos o quarto lugar. Sem querer ofender o crítico, pensamos que merecíamos o quinto lugar naquela lista de sete, partindo do princípio que os dois blogues que desconhecemos são piores do que o Ouriquense, o que talvez introduza um viés que nos favorece. A verdade é que todos os outros blogues são melhores do que o nosso. Acresce que trocar de posição com o Um blog sobre Kleist não só corrige uma falha grave como nos livra do ingrato quarto lugar, que é a posição mais perdedora que se pode conceber, ou seja, a do gajo que ficou à frente de toda a gente menos do trio medalhado. Em todo o caso, para nós o blogue do ano é o de Pedro Lomba. Mas por que motivo decidimos escrever no plural quando pressentimos que estamos a desenvolver uma linha de raciocínio idiota? Para partilhar a culpa com um amigo imaginário, suspeito.