Caramelo, que, apesar de usares essas pantufazinhas de marca quando se toca ao de leve no planeta do José Sócrates, digo-te que não está para mim esquecida aquela cena macaca que se passou à vista de todos, ou seja a declaração de interesses comuns assinada Urbi et Orbi no Aspirina B entre ti e o ele.
Se fosses tu a postar a primeira parte, portanto, ouvir-se-ia:
- Em cada esquina um amigo, [meu e só meu, o Valupi!].
E eu entoaria o resto, que também sei cantar com voz grave:
- e em cada rosto um tangómetro...
E em coro, directamente desde Ourique com passagem pelo restaurante tailandês do empreendimento Vale de Lobo (onde se refastelavam o José Sócrates, o Carlos Santos Silva com o graveto, o Valupi e tu, Caramelo, ali no papel de convidado), seguindo para a Vila Morena e com encontro marcado no Canal Caveira para abastecer (os Zecas, nós, ele e eu, o Povo que mais ordena) e chegada à Capital do Império (com abraços e mais beijinhos do JMT, presumo que na bochecha do Valupi), em coro!, agora todos gravemente mas em coro:
"Em cada esquina um amigo, em cada rosto um tangómetro...",
lslala-la-la-la-lala etc.
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Entretanto, direi que concordo bastante com o primeiro parágrafo mas que não perderei tempo a linkar a prosa do JMT (sendo que o que ele diz a seguir não é novidade porque provavelmente os Eremitas se recordarão que, aquando da divulgação das escutas pela CMTV, o tipo alcunhou o Carlos Santos Silva como um... sabujo. Ora, depois do que assistimos nos interrogatórios exibidos pela SIC ao vivo e a cores, nomeadamente nas manifestas dificuldades em traçar um segmento de linha do seu pensamento nessa espécie de português de sotaque beirão em que se multiplicavam os "portantos" e tal, dizia eu que, sinceramente, não sei se o apodo é suficiente. Nervos, desculpou-o o Luís Rosa na SIC N que, quando se trata de panhonhices, também sabe do que fala... mas enfim.
Também no Eixo do Mal, perante uma Clara Ferreira Alves que diz que não curtiu as cenas do Tomás Taveira e assim confessou sem o querer que, portanto, não viveu em pleno as décadas de 1980/90, e também perante um Pedro Marques Lopes igual a si próprio na dose de bronquidão, um misto de snobeira e de burrice, na abordagem dos assuntos em cima da mesa, reafirmo que se salvou um certo savoir faire do Luís Pedro Nunes. Já o escrevi no Ouriquense ali à frente, como sabem, mas repito em estéreo e com algum ruído.
«O trabalho da SIC teve, pois, o mérito de unir todas as pontas, de uma forma muito compreensível para o grande público.», cito o citado.
[...]
Salvou-se, na noite, o Luís Pedro Nunes que lembrou que, tendo sido apanhada em falso, a CMTV resolvera então passar os interrogatórios em bruto, e em sessões contínuas, pelo que, através de um simples zapping, se poderia observar a diferença do trabalho jornalístico da Sara Antunes de Oliveira, Amélia Moura Ramos e do Luís Garriapa na SIC.
Longa vida, [pois], e cada vez mais é claro para mim o diz-me com quem andas.
Vou, ou fui.